sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Jesus amou…

Considere, rapidamente, os três contextos no Novo Testamento onde lemos do amor de nosso Senhor por algum indivíduo (repare, aqui, a repetição do nome “Jesus”):

  • Um amor inquestionável (Jo 11:3, 5). Lemos que “Jesus amava a Marta, e sua irmã, e a Lázaro”, e estes não tinham dúvidas sobre o Seu amor. Como é tocante o recado que lhe enviaram: “Senhor, eis que está enfermo aquele que Tu amas”. O Senhor os amava, e eles sabiam disto!
  • Um amor imutável (Jo 13:23; 19:26; 20:2; 21:7, 20). Cinco vezes no seu Evangelho João se descreve como o discípulo que Jesus amava. Não que ele fosse o único que nosso Senhor amava, nem mesmo o mais amado dos doze — João simplesmente apropriou para si a verdade preciosa do amor de Deus, como qualquer um de nós pode fazer. Mas leia as cinco passagens, e repare como as circunstâncias em cada um são diferentes. Quer o Senhor esteja na Ceia ou no Calvário, quer Ele olhe para João ao pé da cruz ou num barco pescando com os outros; quaisquer que fossem as circunstâncias, onde quer que João estivesse, ele era sempre “o discípulo a quem Jesus amava”. O Senhor o amava, e o amou até o fim!
  • Um amor imerecido (Mc 10:21). Este terceiro caso é diferente; um jovem que amou mais as riquezas do que o Senhor. Que tragédia! Mas Marcos escreve: “Jesus, olhando para ele, o amou”. Que amor misericordioso, divino!

Ele nos amou quando não tínhamos nenhum mérito, merecendo somente a condenação eterna. Ele nos ama hoje com um amor eterno, imutável. Que possamos descansar neste amor, seguros na certeza de que nada “pode nos separa do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:39).

© W. J. Watterson