domingo, 14 de setembro de 2008

Unguento derramado (iii)

“… unguento derramado é o Teu nome” (Ct 1:3).

Completando esta pequena tríade de comentários, gostaria de mencionar o sacrifício envolvido no ato de derramar unguento. Unguento num frasco pode ser guardado por muitos anos — uma vez derramado, porém, ele se foi para sempre.

Nosso Deus e Pai tinha um vidro do mais precioso perfume. Uma pequena gota daquele perfume teria sido suficiente para nos satisfazer por milhares de anos. Mas Deus não foi mesquinho — o unguento foi derramado! Seu Filho foi entregue sem reservas, entregue até à morte, e morte de cruz. Ao dar-nos o Seu Filho unigênito, Deus deu plenamente!

Com corações sinceros esta manhã, que possamos nos reunir com o Seu povo em torno do pão e do cálice para lembramos dEle, e derramar corações transbordando de gratidão a este grande Salvador e Senhor, que é digno de eterna glória. Seu nome, realmente, é como unguento derramado.

© W. J. Watterson

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Unguento derramado (ii)

“… unguento derramado é o Teu nome” (Ct 1:3).

O unguento derramado difere do unguento guardado num frasco não só pela influência que exerce em todos ao redor, mas também pela maneira como ele se revela plenamente. Você pode dizer que um perfume barato é dos melhores do mundo, e enquanto ele ficar guardado no frasco você pode enganar muitas pessoas. Mas na hora em que o frasco for aberto, o perfume será conhecido como ele realmente é — sem mentiras, sem fingimento, sem hipocrisia.

Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para nos revelar a verdadeira fragrância da divindade, e Deus teve prazer em revelá-lO em toda a Sua perfeição. Enfrentando Satanás na tentação no deserto, respondendo aos líderes religiosos hipócritas, pregando para a multidão ingrata, ou assistindo em silêncio ao julgamento injusto das autoridades políticas — em qualquer circunstância, não havia nenhum defeito nEle que Deus precisava esconder. É como se Deus dissesse aos homens e aos demônios: “Eis o Meu Filho amado, habitando na Terra entre os homens. Examine-O. Prove-O. Analise de todos os ângulos. Não há defeito algum nEle!”

Com que confiança o Altíssimo derramou o Seu unguento na Terra! Ele sabia que a fragrância perfeita da divindade traria honra e glória ao Seu nome. Que possamos apreciar hoje, mais uma vez, o perfume maravilhoso da santidade e pureza absoluta do Filho de Deus.

© W. J. Watterson

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Unguento derramado (i)

“… unguento derramado é o Teu nome” (Ct 1:3).

Conversando recentemente com um irmão e amigo que mora bem longe daqui, falamos sobre alguns pensamentos preciosos que vêm à mente quando comparamos o nome precioso de Cristo ao unguento. Mas pensamos principalmente no fato do unguento, neste versículo, ser derramado, e falamos sobre três características que distinguem o unguento derramado do unguento guardado no frasco.

Em primeiro lugar, o unguento derramado influencia a todos ao seu redor. Um frasco de perfume pode ficar um ano inteiro guardado numa gaveta, e não chamar a atenção de ninguém. Mas experimente derramar o perfume dentro da gaveta! Todos que chegarem perto perceberão o cheiro do perfume. Podem não vê-lo. Podem não saber de onde vem. Podem não apreciá-lo. Mas certamente saberão que há perfume naquele aposento.

O nome do nosso amado Senhor é unguento derramado que influencia a todo ser humano. Nem todos O conhecem. Nem todos O buscam. Nem todos O amam. Mas todos são influenciados por Ele (agora ou na eternidade), e todos terão que reconhecer a majestade do Seu nome! Ao nome de Jesus se dobrará todo o joelho dos que estão nos Céus, e na Terra, e debaixo da Terra, e toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor (Fp 2:10-11). Ao ser levantado na cruz do Calvário Ele atraiu todos a Si mesmo (Jo 12:32). O Seu nome é tão glorioso que ninguém pode ficar indiferente em relação a ele — é o nome que está sobre todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro (Ef 1:21).

Com razão o poeta (anônimo) escreveu: “Nunca dos homens se ouvirá, nunca nos santos céus de luz mais doce nota soará que o Nome de Jesus”.

© W. J. Watterson